sexta-feira, 8 de junho de 2018

Encontro 08/06/2018.




Presentes no encontro hoje: Jaqueline Diel, Irene Beber, Delci, Vanda Strapassion, Catia Ristoff, Ester Peruzzo, Kely Campos, Andreia Modanese e Kelen Galvão. Nosso grupo está aumentando... Coisa boa !!!

Em mais um desafio de criar uma cultura de profissionais que estudam a infância, o grupo de estudos Tecendo Infâncias se reuniu para um tempo de debates, reflexões e construções de concepções.
Resgatamos os primeiros capitulo do livro referência: 

As Cem Linguagens da Criança. Aspectos históricos e sociais da construção e concepção de escolas, a construção italiana de escolas pós guerra, a participação efetiva da comunidade, o envolvimento das famílias, a presença das famílias como princípio de inserção das famílias nas escolas, nas pesquisas na documentação pedagógica e etc.
Reflete-se sobre qual o sentimento de pertencimento da comunidade escolar com a escola que a criança está inserida.
Qual o sentimento de pertencimento que os docentes tem com a escola?
Todo processo de envolvimento de qualidade passa pelo vinculo. Toda comunidade tem suas caraterísticas próprias, toda escola, grupo de crianças, grupo de docentes tem suas características especificas. E isso desenvolve sentimento de pertencimento ao lugar.
A figura de Loris Malaguzzi é importantíssima, para fortalecimento da proposta pedagógica italiana.
A escola surge financiada pela comunidade. Pública comunitária. Que é mantida pela população.
Entramos na discussão sobre os projetos, sobre os registros. Analisamos as figuras dos desenhos das crianças sobre o supermercado, a riqueza de detalhes.
Precisamos pensar que aprendemos nos relacionarmos com as coisas. Na experiência de visitar um lugar é preciso perceber que as crianças aprendem coisas sozinhas e não necessariamente o professor precisa ensina-las. O movimento de leva-las já sugere diversas aprendizagens.
Discorremos sobre a importância do trabalho com os projetos. Que o ponto de partida seja realmente a criança. Refletir sobre as necessidades das crianças no meio onde vivem e no ambiente próximo da vivencia das crianças. O registro, ato que faz parte da documentação pedagógica, também foi mencionado como parte do trabalho docente e a práxis pedagógica. A análise das fotos, das falas das crianças, o resgate das ações desenvolvidas durante os planejamentos e as práticas docentes.
Um dos grandes desafios da docência é conseguirmos capturar a aprendizagem das crianças, como saber se as crianças aprenderam ou não? Toda a narrativa demostrada no desenho, deriva de uma atenção e atenção que as crianças tiveram na experiência vivenciada. Tudo que lemos sobre os registros revelam o que as crianças sabem sobre a brincadeira de ir ao supermercado. Aspectos como a organização das pessoas, organização dos alimentos, dos carrinhos, tudo isso é aprendizagem social riquíssima e também é experiência de letramento. Vivenciar situações reais. É muito importante sempre proporcionar experiências reais para as crianças, onde elas podem observar e pensar sobre as situações reais e não fictícias.
O trabalho com pedagogia de projetos é riquíssimo em possibilidades para desenvolver as competências das crianças. Ele promove a responsabilidade social e a prática democrática. Umas das primícias desse trabalho, é a participação dos pais e das famílias. E isso demanda investimento nas famílias e um olhar atento da gestão escolar e das professoras. Valorizar as experiências familiares, traze-las para dentro do contexto escolar. Torna-las agentes ativos no processo de aprendizagem das crianças.
Valorizar as interações, família, criança e escola. Emy Pikller diz que as crianças emitem sinais, e esses sinais são mais presentes e fecundos durante o crescimento e no momento que as aprendizagens são efetivadas nas crianças. A relação entre crianças e adultos na escola, não podem deixar e desconsiderar as famílias. 

Em Reggio, vemos uma proposta definida e a valorização do tempo de estudo, de relação criança/adulto, das materialidades, da artes plásticas e etc.


Para nosso próximo encontro vamos vislumbrar os capitulo 3. pág 57 a 96.
Próximo encontro dia: 06/07

Avaliação: o que vocês percebem que o tempo de estudos, já modificou na ação docente?



Delci: - Eu me sentia sem direção e taxada por desordeira na questão da fila, no sentido de não fazer fila com as crianças, e agora estou mais segura em deixar as crianças caminharem livres, acho até bonito de ver. 
Registro feito por Kelen Galvão.

Literatura infantil: reflexões e práticas.

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